Exportações brasileiras alcançam US$ 247,5 bilhões nas três primeiras semanas de setembro
23/09/2024Haddad afirma que tem muita confiança de que governo cumprirá meta fiscal
23/09/2024O dólar à vista encerrou a sessão desta segunda-feira (23), em leve alta, refletindo, sobretudo, a manutenção na taxa de câmbio de prêmios de risco associados ao quadro fiscal doméstico. Com mínima a R$ 5,5279, o dólar terminou o pregão em alta de 0,26%, cotado a R$ 5,5353. Apesar de duas sessões consecutivas de valorização, a moeda americana ainda apresenta queda de 1,77% em setembro. No ano, o dólar acumula ganhos de 14,05% em relação ao real.
Investidores ainda digerem os números do relatório bimestral de receitas e despesas divulgados na sexta-feira (20) à noite com contenção menor de gastos. O relatório bimestral trouxe redução do congelamento total de gastos, que considera bloqueio e contingenciamento, de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões. Embora parte dos analistas acredite que o governo vá cumprir a meta de resultado primário deste ano utilizando a banda de tolerância (0,25% do PIB), os números foram mal recebidos.
Na abertura dos negócios, a moeda, que havia fechado na sexta-feira em alta de 1,78%, ensaiou uma nova arrancada, aproximando-se do nível de R$ 5,60 na máxima (R$ 5,5979). Logo em seguida, a divisa moderou os ganhos, com ajustes e realização de lucros. Houve também boa receptividade à fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a possibilidade de elevação do rating brasileiro, o que ajudou a diminuir as perdas dos ativos locais.
Outro ponto que pode ter contribuído para amenizar as pressões sobre o real foi a virada para baixo das taxas dos Treasuries de 2 anos, após dirigentes do Federal Reserve enfatizarem que há espaço para um processo mais amplo de redução de juros nos EUA. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse que espera “muito mais” cortes ao longo de 2025.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
Fonte: Jovem Pan Read More