Prazo para recuperação do ‘dinheiro esquecido’ em bancos é prorrogado por mais sete meses
17/10/2024Haddad participará de reuniões em Washington, nos Estados Unidos, com FMI e Banco Mundial
17/10/2024O dólar inverteu o sinal nos últimos minutos da sessão desta quinta-feira (17), passando a ceder por causa de um movimento de ajuste. Operadores do mercado mencionaram que o nível de R$ 5,65 que a divisa sustenta por três pregões é considerado elevado e que não houve novidades no noticiário doméstico fiscal. Mais cedo, o câmbio foi pressionado pelo cenário externo, como a nova decepção do mercado com a China e uma bateria de dados mais fortes da economia dos Estados Unidos. No segmento à vista, o dólar caiu 0,10%, a R$ 5,6596. Às 17h44, o contrato para novembro recuava 0,28%, a R$ 5,6620. Já o DXY, que mede a moeda americana contra seis rivais fortes, fechou em alta de 0,20%, a 103,795 pontos.
O especialista em câmbio da Manchester Investimentos, Thiago Avallone, afirma que o movimento está atrelado a um ajuste, em que “é natural que o dólar ande de lado, pois está em patamar muito elevado”. Além disso, a preocupação doméstica – o quadro fiscal brasileiro – seguiu sem novos desdobramentos, abrindo espaço para uma realização. Para o consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online, André Galhardo, o potencial alívio no câmbio está atrelado ao fato de que o governo recentemente tem dado indicações de que realizará um ajuste fiscal pelo lado das despesas, o que traria maior sustentação para o arcabouço fiscal.
Pela manhã, a divisa norte-americana chegou a tocar os R$ 5,6880, na máxima intradia. Galhardo, da Remessa Online, considera que o elemento mais importante de pressão sob o real nesta quinta-feira foi a China, que “novamente decepcionou com a ausência de informações mais completas sobre as medidas de estímulo, o que impacta na cotação do minério de ferro”. Outro ponto de pressão para o real diz respeito aos dados benignos de emprego, varejo, indústria e construção dos Estados Unidos.”
Dados fortes nos EUA saíram pela manhã e isso mostra economia resiliente, o que acaba tirando chance de um comportamento mais agressivo no corte da taxa de juros lá fora. Isso acaba favorecendo ainda mais a moeda americana”, pondera o especialista em câmbio da Manchester. Nesta quinta, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu as taxas de juros pela terceira vez seguida, o que também aumenta a atratividade do dólar.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes
Fonte: Jovem Pan Read More