Alckmin diz que reforma tributária estaria implantada se fosse há 30 anos
23/10/2024Relator da regulamentação da reforma tributária quer votação nas duas Casas até fim do ano
23/10/2024O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas estimativas para o déficit primário e a trajetória da dívida pública do Brasil, apresentando um cenário menos otimista. Em um relatório recente, a previsão de equilíbrio das contas do governo foi adiada em um ano, embora tenha havido uma leve melhora na projeção do débito para 2024, que agora é de 0,5% do PIB, em comparação com a estimativa anterior de 0,6%. Para 2025, a expectativa de déficit aumentou de 0,3% para 0,7%, e o equilíbrio das contas foi postergado para 2027. Além disso, a previsão para a dívida bruta do Brasil também foi ajustada para cima. O FMI agora projeta que a dívida atingirá 87,6% do PIB em 2024 e 92% em 2025, em vez de 86,7% e 89,3%, respectivamente.
A tendência é que a dívida continue a crescer até 2029, quando deve alcançar 97,6% do PIB, segundo as novas estimativas do fundo. O relatório do FMI também menciona que, após os estímulos fiscais implementados durante a pandemia e outras crises, a economia global parece estar se encaminhando para um “pouso suave”. No entanto, o fundo enfatiza a necessidade de uma revisão na política fiscal, alertando que os governos enfrentarão pressões para aumentar os gastos em setores como defesa e saúde, além de necessitar de estratégias para incrementar a arrecadação.
Para enfrentar esses desafios, o FMI recomenda que os governos adotem planos fiscais robustos e bem estruturados, que possam garantir um ajuste fiscal eficaz e reduzir a incerteza em relação às políticas fiscais. Em um outro relatório, o fundo também revisou suas expectativas de crescimento para o Brasil, prevendo um aumento de 3% em 2024 e 2,2% em 2025, o que representa uma perspectiva mais positiva em meio a um cenário fiscal desafiador.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: Jovem Pan Read More