O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, prevendo um aumento de apenas 2% para os anos de 2025 e 2026. Esta revisão, apresentada no relatório ‘Perspectiva Econômica Global’ na última terça-feira (22), representa uma redução de 0,2 ponto percentual em relação às previsões anteriores feitas em janeiro. As novas estimativas do FMI são mais pessimistas do que as do governo brasileiro, que, em março, projetou um crescimento de 2,3% para este ano e de 2,5% para 2026. O Banco Central, por sua vez, prevê um crescimento de 1,9% para 2023.

Analistas econômicos destacam que, embora uma produção agrícola robusta possa sustentar a economia no início do ano, a tendência é de desaceleração gradual. Isso se deve à inflação elevada e à política de juros que impacta o crédito. O FMI projeta que a inflação no Brasil atingirá uma média anual de 5,3% em 2025 e 4,3% em 2026. Esses números estão acima da meta oficial de inflação, que é de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Além das questões internas, o relatório do FMI também destacou fatores externos que podem impactar negativamente o crescimento econômico global. Entre eles, estão as medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as contramedidas de outros países. Em um movimento que pode intensificar as tensões comerciais, o governo Trump anunciou a imposição de tarifas sobre importações de painéis solares de quatro países do Sudeste Asiático: Camboja, Tailândia, Malásia e Vietnã. As tarifas variam, chegando a 3.521% para produtos do Camboja.

*Com informações de Danubia Braga

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan Read More