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09/08/2024Em julho, a inflação registrou um aumento de 0,38%, superando a expectativa de 0,35%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses voltou a 4,5%, que está no limite da meta estabelecida de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual. Essa situação gera preocupação no Banco Central, uma vez que a inflação atual atinge o teto e as previsões para o futuro estão se elevando. As expectativas do mercado para a inflação em 2024 apontam para um IPCA de 4,12%. Para o ano seguinte, a previsão também foi ajustada, passando de 3,5% para 3,98%. Outro ponto que merece atenção é a inflação de serviços, que apresenta um crescimento significativo, com os “serviços subjacentes” aumentando 6,3% na média móvel dos últimos três meses.
A valorização do dólar tem gerado impactos diretos nos preços de diversos produtos, especialmente no setor energético. Nos últimos 12 meses, os combustíveis tiveram um aumento de 9,08%. Apesar desse cenário, a gasolina no Brasil ainda está 6% mais barata em comparação com os preços do mercado internacional. O governo federal enfrenta desafios ao resistir a autorizar cortes de gastos que seriam necessários para reequilibrar as contas públicas. Essa postura pode estar contribuindo para a desvalorização do real. O Banco Central, por sua vez, está considerando a possibilidade de aumentar a taxa Selic para tentar levar a inflação de volta à meta de 3%. A colaboração do governo, por meio de cortes de despesas, poderia ser um passo importante nesse processo.
Publicado por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More