Em setembro, o real se destacou ao registrar uma valorização de 3,41% em relação ao dólar, posicionando-se como a terceira moeda com melhor desempenho no mês. No entanto, ao analisar o acumulado de 2024, a situação é menos favorável, com a moeda brasileira apresentando uma desvalorização de 10,91%, ocupando a quarta posição entre as piores performances. A recuperação do real pode ser atribuída a fatores relacionados à política monetária tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. O Federal Reserve decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil optou por aumentar a Selic em 0,25 ponto percentual. Essa diferença nas taxas de juros favorece a valorização do real, especialmente por meio do mecanismo conhecido como “carry trade”.

No cenário internacional, o peso argentino foi a moeda que mais se desvalorizou em setembro, com uma queda de 1,76%. Em seguida, o peso colombiano e o rublo russo apresentaram desvalorizações de 1,15% e 0,72%, respectivamente. Vale ressaltar que, entre as 33 moedas analisadas, apenas oito registraram perdas no mês. Por outro lado, o baht tailandês e o ringgit malaio se destacaram como as moedas que mais se valorizaram em setembro, com aumentos de 5,22% e 4,76%. No acumulado do ano, apenas 12 das 33 moedas conseguiram se valorizar, sendo o ringgit malaio a que apresentou o melhor desempenho, com uma alta de 11,41%. As maiores quedas acumuladas em 2024 foram observadas no peso argentino, que perdeu 16,29% de seu valor, seguido pelo peso mexicano com uma desvalorização de 13,78% e a lira turca, que caiu 13,15%. O real, por sua vez, ocupa a quarta posição entre as moedas que mais se desvalorizaram no ano.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan Read More